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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
29/06/2006 |
Data da última atualização: |
19/03/2008 |
Autoria: |
TOBITA, S.; NEPOMUCENO, A. L.; FARIAS, J. R. B.; YAMANAKA, N.; NEUMAIER, N. |
Título: |
Avaliação da tolerância à seca de cultivares brasileiras de soja pela técnica de discriminação de isótopos de carbono. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006. |
Páginas: |
p. 88. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Organizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. |
Conteúdo: |
Em plantas C3, a relação entre a Eficiência do Uso da Água (WUE) e a Discriminação de Isótopos de Carbono (CID) tem sido proposta como um parâmetro útil na identificação de tolerância à seca, pois reproduz o efeito cumulativo de trocas gasosas ocorridas no ciclo da planta. O estudo avaliou os efeitos da seca sobre a CID em experimentos de campo, especialmente comparando diferenças entre cultivares. Dez cultivares de soja foram testados nos tratamentos: (RS) - parcelas com coberturas móveis para controle da precipitação pluviométrica entre os estádios R1 e R5; (IR) - parcelas irrigadas e (NI) parcelas não-irrigadas. Para análises de CID, folhas e vagens foram colhidas em vários estádios até a colheita. O teor relativo de água (RWC), e a taxa fotossintética (A) também foram avaliados nos mesmos períodos. Na colheita, rendimento e seus componentes também foram medidos. A CID nas folhas ficou em torno de 21 e 22% em todas as cultivares durante o estádio de florescimento nos tratamentos IR, sendo que a CID nas vagens foi sempre 1 a 2% inferior do que nas folhas. Nos tratamentos NI, a CID foi basicamente a mesma do que o tratamento IR. Cultivares tolerantes à seca (BRS 183 e BRS 184) mantiveram CID alta, quando comparadas com cultivares sensíveis (BR 16 e BRS 232), no tratamento RS. Esses resultados estão de acordo com a alta produção de matéria seca obtida nas medições de A desses materiais. O rendimento de grãos foi positivamente correlacionado com a CID em todos tratamentos, apesar da correlação ter sido estatisticamente significativa apenas para a CID de vagens colhidas no tratamento RS com déficit hídrico mais intenso. A CID pode ser aplicada como um critério quantitativo de tolerância à seca em soja em condições de campo. Entretanto, estudos adicionais serão necessários para estabelecer as melhores condições de uso da CID. Os mecanismos de tolerância à seca das cultivares BRS 183 e BRS 184, provavelmente, estão relacionados à capacidade de manutenção do status hídrico sob estresse. Os valores de RWC obtidos nesses cultivares confirmam esta hipótese. Desta forma, pode-se concluir que esses cultivares não apresentaram aumento da WUE ou não possuem mecanismo importante de economia de água sob condições de seca, e sim, apresentam mecanismos relacionados a maior capacidade de obtenção de água do solo, provavelmente, através de um sistema radicular maior e mais ativo. MenosEm plantas C3, a relação entre a Eficiência do Uso da Água (WUE) e a Discriminação de Isótopos de Carbono (CID) tem sido proposta como um parâmetro útil na identificação de tolerância à seca, pois reproduz o efeito cumulativo de trocas gasosas ocorridas no ciclo da planta. O estudo avaliou os efeitos da seca sobre a CID em experimentos de campo, especialmente comparando diferenças entre cultivares. Dez cultivares de soja foram testados nos tratamentos: (RS) - parcelas com coberturas móveis para controle da precipitação pluviométrica entre os estádios R1 e R5; (IR) - parcelas irrigadas e (NI) parcelas não-irrigadas. Para análises de CID, folhas e vagens foram colhidas em vários estádios até a colheita. O teor relativo de água (RWC), e a taxa fotossintética (A) também foram avaliados nos mesmos períodos. Na colheita, rendimento e seus componentes também foram medidos. A CID nas folhas ficou em torno de 21 e 22% em todas as cultivares durante o estádio de florescimento nos tratamentos IR, sendo que a CID nas vagens foi sempre 1 a 2% inferior do que nas folhas. Nos tratamentos NI, a CID foi basicamente a mesma do que o tratamento IR. Cultivares tolerantes à seca (BRS 183 e BRS 184) mantiveram CID alta, quando comparadas com cultivares sensíveis (BR 16 e BRS 232), no tratamento RS. Esses resultados estão de acordo com a alta produção de matéria seca obtida nas medições de A desses materiais. O rendimento de grãos foi positivamente correlacionado com a CID em todos tratamentos, ap... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Resistência a Seca; Soja; Variedade. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 03224naa a2200229 a 4500 001 1469246 005 2008-03-19 008 2006 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aTOBITA, S. 245 $aAvaliação da tolerância à seca de cultivares brasileiras de soja pela técnica de discriminação de isótopos de carbono. 260 $c2006 300 $ap. 88. 500 $aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. 520 $aEm plantas C3, a relação entre a Eficiência do Uso da Água (WUE) e a Discriminação de Isótopos de Carbono (CID) tem sido proposta como um parâmetro útil na identificação de tolerância à seca, pois reproduz o efeito cumulativo de trocas gasosas ocorridas no ciclo da planta. O estudo avaliou os efeitos da seca sobre a CID em experimentos de campo, especialmente comparando diferenças entre cultivares. Dez cultivares de soja foram testados nos tratamentos: (RS) - parcelas com coberturas móveis para controle da precipitação pluviométrica entre os estádios R1 e R5; (IR) - parcelas irrigadas e (NI) parcelas não-irrigadas. Para análises de CID, folhas e vagens foram colhidas em vários estádios até a colheita. O teor relativo de água (RWC), e a taxa fotossintética (A) também foram avaliados nos mesmos períodos. Na colheita, rendimento e seus componentes também foram medidos. A CID nas folhas ficou em torno de 21 e 22% em todas as cultivares durante o estádio de florescimento nos tratamentos IR, sendo que a CID nas vagens foi sempre 1 a 2% inferior do que nas folhas. Nos tratamentos NI, a CID foi basicamente a mesma do que o tratamento IR. Cultivares tolerantes à seca (BRS 183 e BRS 184) mantiveram CID alta, quando comparadas com cultivares sensíveis (BR 16 e BRS 232), no tratamento RS. Esses resultados estão de acordo com a alta produção de matéria seca obtida nas medições de A desses materiais. O rendimento de grãos foi positivamente correlacionado com a CID em todos tratamentos, apesar da correlação ter sido estatisticamente significativa apenas para a CID de vagens colhidas no tratamento RS com déficit hídrico mais intenso. A CID pode ser aplicada como um critério quantitativo de tolerância à seca em soja em condições de campo. Entretanto, estudos adicionais serão necessários para estabelecer as melhores condições de uso da CID. Os mecanismos de tolerância à seca das cultivares BRS 183 e BRS 184, provavelmente, estão relacionados à capacidade de manutenção do status hídrico sob estresse. Os valores de RWC obtidos nesses cultivares confirmam esta hipótese. Desta forma, pode-se concluir que esses cultivares não apresentaram aumento da WUE ou não possuem mecanismo importante de economia de água sob condições de seca, e sim, apresentam mecanismos relacionados a maior capacidade de obtenção de água do solo, provavelmente, através de um sistema radicular maior e mais ativo. 650 $aResistência a Seca 650 $aSoja 650 $aVariedade 700 1 $aNEPOMUCENO, A. L. 700 1 $aFARIAS, J. R. B. 700 1 $aYAMANAKA, N. 700 1 $aNEUMAIER, N. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.
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Registros recuperados : 1 | |
1. | | BRAZ, E. M.; CANETTI, A.; MATTOS, P. P. de. Analysis of the diametric structure of the Amazonian forests from the point of view of forest management. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 39, (nesp), e201902043, 2019. p. 375. Edição especial dos resumos do IUFRO World Congress, 25., 2019, Curitiba.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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Registros recuperados : 1 | |
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